Sustentabilidade e inovação são duas palavras que caminham cada vez mais juntas. E, por isso, muitas empresas foram desenvolvidas, nos últimos anos, aproveitando o melhor dessas características.
Inovação por si só é um conceito que ganhou muita visibilidade nos negócios, é aquela habilidade transformar o que já existe para encontrar um resultado melhor.
Seja na tecnologia, educação, saúde, cultura, ou onde mais a criatividade puder chegar.
Já sustentabilidade é garantir que nossas ações de hoje não coloquem em risco as oportunidades do futuro no âmbito ambiental, social, econômico ou político.
Inovação e sustentabilidade
Mas como esses dois se relacionam?
Podemos dizer que inovação e sustentabilidade são como arroz e feijão, se complementam.
A sustentabilidade e a inovação são ferramentas que juntas são a saída para muitos problemas, oferecendo opções mais eficientes, limpas e inclusivas para o desenvolvimento humano.
Claro, que elas sozinhas não fazem nada! É preciso que as pessoas usem o conhecimento que tem em cada área para que os resultados positivos apareçam!
Por exemplo, a roda foi uma inovação a partir de algo que já existia. Ou seja, foi uma adaptação que solucionou um problema de percorrer grandes distâncias.
Assim como, hoje a gente tem carros elétricos. Eletricidade e carros já existiam, a inovação foi juntar esses dois em um único automóvel e utilizando princípios da sustentabilidade como base.
Inovações no mercado brasileiro
Em primeiro lugar, vamos mostrar algumas iniciativas que tem como base a inovação e a sustentabilidade no Brasil:
– O projeto Bicicletar, que espalha bicicletas por Fortaleza, incentivando todo mundo a adotar um meio de transporte mais ecológico e ainda podendo aproveitar os pontos turísticos da cidade.
– A empresa Natura, que desenvolve a linha Ekos, produtos de beleza, feitos de ingredientes naturais e orgânicos, dando visibilidade para a biodiversidade brasileira e comunidades locais.
– O aplicativo Cataki, junta os catadores de recicláveis com as pessoas que querem dar um destino consciente para seus resíduos. Assim, gera dinheiro para quem recicla e diminui a quantidade de descarte errado no meio ambiente.
– A startup Sunew, produz filmes fotovoltaicos orgânicos, transformando qualquer superfície em uma máquina de gerar energia solar, tipo fachadas, janelas e telhados.
– Herself, empresa gaúcha e brasileira, que criou calcinhas absorventes com tecnologia 100% nacional. Elas cresceram tanto que hoje tem projetos sociais que impactam mulheres em vulnerabilidade social.
Cada uma dessas empresas juntam a inovação de produtos já conhecidos, mas com uma nova cara com a sustentabilidade que ajuda o meio ambiente.
ESG e a sustentabilidade no mundo corporativo
Falando de empresas inovadoras e sustentáveis. A sigla ESG tem ganhado força nos últimos tempos: Environmental, Social and Corporate Governance, (ambiente, social e governança corporativa). São politicas focadas em sustentabilidade para empresas, investimentos e escolhas de consumo.
As questões ambientais e sociais estão sendo um atrativo de investimentos, por esse motivo os grandes influenciadores do mercado financeiro viram uma oportunidade para as empresas.
Esse é outro exemplo de que a sustentabilidade está cada vez mais em alta, as grandes corporações precisam inovar para conseguir uma visibilidade no mercado.
Para se considerar uma empresa ESG precisa estar na Bolsa de Valores e listada em algum desses: Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), Índice de Governança Corporativa (IGCT), Índice S&P/B3 Brasil ESG, Índice Carbono Eficiente (ICO2). Além de seguir o Pacto Global da ONU.
Cada uma dessas avaliações é feita com base nas ações da empresa e cada critério ESG tem seu próprio índice.
Entre as vantagens e desvantagens dá para citar: menor potencial de risco para o investidor e maiores despesas para a empresa.
ODS – Objetivos de desenvolvimento sustentável
Em segundo lugar, todos esses projetos que usam a inovação e a sustentabilidade, também querem cumprir com pelo menos uma ODS.
Afinal, o que são ODS?
São 17 ações com o intuito de melhorar a sociedade através de impactos sociais, econômicos, ambientais e institucionais. Elas foram pensadas em 2012, no Rio+20, e adotas por vários países em 2015.
Como resultado, a evolução ou retrocesso das ODS vão ser avaliadas em 2030!
No Brasil existem iniciativas que utilizam as ODS em todas as regiões, e o mais legal, é que elas são interconectadas! Ou seja, fazer uma não te impede de realizar outra!
A Yours e as ODS
Educação financeira não é especificamente uma das ODS, mas podemos concordar que quando a gente diminui o nosso consumo ajudamos em outras áreas.
Por exemplo, saber gerir o dinheiro pode influenciar nas ODS: 11, 12, 14 e 15.
Como? Menos pessoas comprando em excesso (12) gera menos lixo (11), menos plástico vai parar nos mares e, também, nos aterros, assim a gente cuida da vida embaixo da água (14) e na terra (15).