Aprender sobre história, geografia, literatura e matemática é algo que já está dentro do cotidiano dos jovens brasileiros. 

Com toda a certeza você já ouviu ou pensou que se tivesse aprendido a mexer com dinheiro na escola não teria tanta dificuldade hoje.

Entretanto, desde de 2020 isso vem mudando com a implementação da disciplina Educação Financeira na Base Nacional Comum Curricular.

A Agência Brasil explica que a

Educação financeira deve, pela BNCC, ser abordada de forma transversal pelas escolas, ou seja, nas várias aulas e projetos.”.

Com toda a certeza não parece uma tarefa fácil para os professores. O convidado do 3º episódio do Yours Cast, Diego Angelos, traz a experiência que tem nessa área dentro e fora das escolas.

Como administrar o dinheiro

Atualmente o número de brasileiros inadimplentes passa de 70 mil, segundo pesquisa do Serasa. Como resultado, entendemos a necessidade de incentivar que os jovens criem uma cultura de responsabilidade financeira desde de cedo.

A introdução deste assunto nas escolas possibilita uma transformação na sociedade. Com o intuito que as crianças cresçam e se tornem adultos mais conscientes e responsáveis quanto a administração do próprio dinheiro. 

Diego Angelos entende que a educação financeira deve ser incentivada cada vez mais através de projetos, oficinas e workshops voltados ao assunto. Deixando o acesso à educação financeira mais interessante.

Exemplo na prática

Como professor de uma disciplina de Educação Financeira no Colégio João Paulo I, ele explica que:

“É desafiador para os professores se capacitarem para ter esse conhecimento e levarem esse tema”.

Conforme ele explica, os jovens são cobrados na matéria como se fosse outra comum do currículo. É um diferencial que ajuda os adolescentes a serem mais conscientes financeiramente. 

A fim de qualificar os professores, o MEC criou, em 2021, o Programa Educação Financeira nas Escolas. O objetivo é conseguir ajudar 500 mil professores em 3 anos.

Educação financeira na adolescência

A partir do momento que entendemos que não temos idade para trabalhar, mas temos a vontade de realizar ou comprar alguma coisa, o pensamento de ganhar e gastar diminui.  

Com isso, é preciso saber a melhor forma de garantir que uma parte da mesada, por exemplo, vai ser destinada para um objetivo. 

Diego defende que é preciso “quebrar o tabu de falar de dinheiro.”

Para exemplificar a CNN Brasil trouxe algumas dicas de como abordar esse assunto com os jovens:

  • Dar o exemplo;
  • Conversar abertamente sobre a realidade da família;
  • Incentivar a não comprar de maneira compulsiva;
  • Utilizar a tecnologia – aqui a gente diz que o nosso aplicativo pode ser um aliado;
  • Fazer atividades lúdicas.

 

De olho no futuro

Nesse sentido de criar uma rotina em casa, os responsáveis podem mostrar para os filhos de onde vem o dinheiro, as despesas fixas mensais e até quais os gastos dos jovens. 

Ajudando para que a geração atual de futuros adultos consigam ter mais facilidade na hora de organizar as finanças e administrar o seu próprio dinheiro.

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