Tarefas remuneradas: ensinando responsabilidade financeira

tarefas remuneradas dos filhos

Já pensou em remunerar seu filho para ele fazer as tarefas de casa? Parece estranho, né? Mas este é um debate entre muitos pais e mães que se questionam sobre o fato de as tarefas de casa serem vista como um trabalho e não mais como uma obrigação de todos dentro de casa – principalmente dos filhos

Encontrar o equilíbrio entre responsabilidade e recompensa pode ser um desafio, mas também pode ajudar no desenvolvimento das crianças. 

Vamos explorar essa delicada questão, considerando diferentes perspectivas e insights valiosos.

A importância das tarefas domésticas

As tarefas domésticas parecem apenas obrigações, mas podem ser oportunidades de aprendizado valiosas. 

Porque quando envolvemos os filhos nas atividades cotidianas é uma forma natural de formar nas crianças o senso de responsabilidade, organização e trabalho em equipe. 

Ainda assim, se você está pensando em remunerá-lo, é preciso ter cuidado para que quando eles recebam a tarefa não se sintam dependentes de ser remunerados para fazer algo.

Algumas dicas para quem quer começar

Antes de tudo, sabemos que decisão de remunerar os filhos por fazer as tarefas de casa depende de vários fatores e cada família tem a sua realidade que deve ser levada em consideração.

Então, aqui a gente vai te dar algumas opções que podem ajudar:

1. Estabeleça tarefas claras: comece definindo as tarefas que cada membro da família pode realizar, levando em consideração a idade e habilidades. Desde colocar a mesa até cuidar do jardim, há uma variedade de tarefas para todos.

2. Criatividade na recompensa: ao invés de uma remuneração financeira pela tarefa, pense em recompensas criativas. Pode ser um sistema de pontos que eles podem trocar por tempo extra na TV, uma sobremesa especial ou uma saída para o parque.

Pensando em ajudar mais, a gente separou algumas ideias, no fim do texto, de recompensas diferentes para quem ainda não se sente à vontade fazendo essa complementação da mesada.

3. Inclua todos na decisão: deixe as crianças opinarem sobre as tarefas e remunerações. Isso não só promove a autonomia, mas também incentiva a participação ativa.4. Consistência é a chave: Se a remuneração é por lavar a louça, então, bem, é por essa tarefa. Isso ajuda a construir responsabilidade. Então mantenha a decisão e nada de trocar de ideia.

Tarefas remuneradas: pontos a serem levados em consideração

1. Risco de transformar tarefas em trabalho: para os pais, ensinar responsabilidade e transformar as tarefas em trabalho, pode parecer que estão em uma corda bamba. A fim de melhorar a situação, tenha certeza de que os pequenos ainda enxerguem as tarefas como parte da contribuição para o bem-estar familiar, não apenas como uma fonte de renda.

2. Desigualdade entre irmãos: se não for administrado corretamente, o sistema de recompensas pode levar a sentimentos de injustiça entre irmãos. Adapte as recompensas às habilidades e idades de cada um.

3. Risco de resistência ou manipulação: Algumas crianças podem desenvolver uma mentalidade de “faço isso apenas se me pagarem” e podem resistir a realizar tarefas domésticas sem a promessa de remuneração. Além disso, pode criar uma dinâmica em que os filhos tentem negociar ou manipular os pais para obterem mais dinheiro em troca de suas obrigações.

4. Foco no resultado, não no processo: a remuneração pode fazer com que as crianças foquem mais no resultado financeiro do que no processo em si. Como resultado, pode levar a uma abordagem mais superficial em relação às tarefas, com os filhos visando apenas completar as atividades para obter a recompensa, em vez de aprenderem e internalizarem a importância do trabalho doméstico.

Equilíbrio entre remunerar com ou sem dinheiro

A chave está em encontrar um equilíbrio que funcione para a dinâmica familiar. Para quem quer dar um dinheiro, o valor não pode ser algo mais significativo e de acordo com a idade.

Ou seja, para crianças até 7 ou 8 anos, que ainda não tem a abstração de tempo e quantidade formadas, pode dar uma moeda de 1 real ou uma nota de dois pelas tarefas feitas.

Aqui temos a oportunidade de mostrar que se ela juntar o dinheiro que for ganhando no final da semana pode comprar alguma coisa.

É uma forma de trabalhar a questão da economia/objetivos e conforme a criança vai crescendo o valor pode ir aumentando e o tempo de guardar o dinheiro também.

Mas, para quem não tem segurança em dar só dinheiro, a saída pode ser conversar e fazer uma mistura de recompensas pode ser eficaz, combinando incentivos financeiros com a ênfase contínua na importância das responsabilidades familiares.

Isso permite que os filhos compreendam a relação entre esforço, recompensa e contribuição para o bem-estar coletivo.

Remunerar ou não os filhos por tarefas domésticas é uma decisão pessoal que cada família deve abordar de acordo com seus valores e dinâmica.

Tempo de Qualidade: ofereça tempo de qualidade dedicado a atividades que seus filhos gostem. Pode ser jogar um jogo de tabuleiro juntos, assistir a um filme ou realizar uma atividade ao ar livre.

Atividades variadas: permita que eles fiquem acordados por mais tempo um dia do final de semana, que ajudem a escolher o cardápio de uma refeição ou ter uma noite de “acampamento” na sala de estar.

Por fim, independente de qual for a escolha, o fundamental é criar um ambiente onde o aprendizado e o crescimento estejam sempre em foco, preparando os filhos para um futuro de responsabilidade e sucesso.

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